Haoma

DRG

Equivalente Mazdaan do Soma Védico, e que emerge, segundo a tradição dos “Fiéis do Amor”, da “fonte da juventude” (fons juventutis) cujas águas são na realidade as da bebida da eternidade. Esta bebida ou Haoma, está intimamente relacionada com o Graal, pois considera-se que contém o sangue de Cristo que, na realidade, é também uma bebida da imortalidade.

Segundo a tradição persa, existiam originalmente dois tipos de Haoma, um branco que só era recolhido na “montanha sagrada” (Alborj), e o outro amarelo que foi usado para substituir o primeiro quando os iranianos deixaram o seu habitat primitivo. Guénon vê nestes dois Haoma uma espécie de simbolização “das duas fases sucessivas de obscurecimento espiritual que ocorre gradualmente ao longo das diferentes idades do ciclo humano”.

(RGSC, cap. IX, “A Árvore do Meio”. RGRM, cap. V, “O simbolismo do Graal”, cap. VI, “Melki-Tsedeq”.)

Veja Graal, Soma, Vinho.