GTUFS
O amor é, por um lado, nossa tendência para Deus – a tendência do acaso para a Substância – e, por outro lado, nossa consciência de “mim mesmo” no “outro” e do “outro” em nós mesmos; é também o sentido da beleza, acima de nós, ao nosso redor e em nossa própria alma. (FSCIVOE, A Questão do Evangelismo)
O amor, na medida em que transcende a si mesmo na direção de sua fonte sobrenatural, é o amor do homem por Deus e de Deus pelo homem e, finalmente, é a Beatitude sem origem e sem fim. (FSTH, Reflexões sobre o sentimentalismo ideológico)
O amor é a tendência para a União: essa tendência pode ser um movimento, seja em direção ao Imutável, ao Absoluto, seja em direção ao Ilimitado, ao Infinito. (FSOC, Diversos Aspectos da Alquimia Iniciática)
Se pela palavra “amor” a Torá e o Evangelho expressam acima de tudo a ideia de “união” ou de “vontade de união”, eles deixam claro, pelos epítetos que se seguem, que isso compreende modos diferentes, em conformidade com a diversidade da natureza do homem; seria necessário então dizer, não que o amor por si só atrai para Deus, mas sim que o que atrai para Deus é somente o amor. (FSSG, Amor de Deus: Consciência do Real)
Amor (puro): O amor puro não é deste mundo de oposições; é de origem celestial e tem como fim Deus; vive, por assim dizer, em si mesmo, pela sua própria luz e no raio do Deus-Amor. (FSSG, A Tradição Cristã, Algumas Reflexões sobre a sua Natureza)