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Esta figura proeminente na Maçonaria especulativa tem uma longa história cujas origens remontam à construção do Templo de Salomão. A lenda bíblica relata o assassinato do arquiteto do Templo por trabalhadores que desejavam roubar seu conhecimento e conhecimento. Este assassinato será percebido pela Maçonaria como o próprio símbolo da busca espiritual, da busca, perseverança e sofrimento, tendo no coração a redescoberta dos princípios, leis e fontes da Verdade essencial. Se a posição de mestre será marcada de forma duradoura pela pessoa de Hiram, é porque na realidade a ciência de Hiram é uma ciência do “Nome”, ele possui a Palavra sagrada, o Tesouro do autêntico trabalho operativo, a chave de todo o conhecimento, aquela que explica a sua origem e o fim. Este conhecimento é o da arquitetura verdadeira e autêntica: a arquitetura do Templo Interior, a arquitetura da Arca Sagrada.
Na categoria de mestre, explica Guénon, “o iniciado se identificará com a vítima e nesta identificação há uma estreita ligação entre a lenda de Hiram e o mito de Osíris de modo que, quando se trata de “reunir o que está espalhado”, podemos imediatamente pensar em Ísis reunindo os membros dispersos de Osíris […]”. Os membros de Osíris são, com toda probabilidade, idênticos aos membros de Purusha ou Prajapati.
(SFCS, cap. XLVI, “Reunindo o que está espalhado.”)
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