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O homem nobre é aquele que domina a si mesmo e ama dominar a si mesmo; o homem vil é aquele que não domina a si mesmo e recua com horror diante de dominar a si mesmo.
Pode-se acrescentar que o homem nobre olha para o que é essencial nos fenômenos, não para o que é acidental; ele vê o valor global em uma criatura e a intenção do Criador – não algum acidente mais ou menos humilhante – e, assim, antecipa a percepção das Qualidades Divinas através das formas. É isso que expressam as palavras do Apóstolo “para os puros, todas as coisas são puras”. (EPV, Sinceridade: O que é e o que não é)
Homem (nobre/santo): O homem nobre é aquele que domina a si mesmo; o homem santo é aquele que transcende a si mesmo. (EPV, Dimensões da vocação humana)
O homem (nobre/vil): O homem nobre respeita, admira e ama em virtude de uma essência que ele percebe, enquanto o homem vil subestima ou despreza em virtude de um acidente; o sentido do sagrado se opõe ao instinto de menosprezar. (FSAC, Inteligência e Caráter)
O homem nobre sente a necessidade de admirar, venerar, adorar; o homem vil, pelo contrário, tende a menosprezar, até mesmo a zombar, que é a maneira como o diabo vê as coisas; mas também é diabólico admirar o que é mau, enquanto é normal e louvável desprezar o mal como tal, pois a verdade tem precedência sobre tudo. A primazia do verdadeiro também implica claramente que as verdades essenciais têm precedência sobre as verdades secundárias, assim como o absoluto tem precedência sobre o relativo. A definição do homem segundo a imortalidade tem precedência sobre a definição do homem segundo a vida terrena. (FSTH, Duas Visões das Coisas)