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A Montanha é muitas vezes utilizada para representar, simbolicamente, o lugar de permanência do Centro espiritual, a própria permanência de Deus, ali onde, visitando o mundo, ele se revela aos homens. Do monte Mêru entre os hindus, ao Alborj dos persas, ao Qâf dos árabes, passando por Montsalvat que intervém na lenda do Graal, ou do Olimpo entre os gregos, é uma representação idêntica do Pólo, da região sagrada e divina.
Isto explica-se facilmente porque, de todos os símbolos “axiais” ou “polares”, com a árvore, a Montanha é certamente o mais representativo, o mais característico. A Montanha, da qual o triângulo dá simbolicamente a imagem, é considerada o lugar da Verdade (Satya-Loka), sendo o seu cume o ponto de contato entre a Terra e o Céu, o lugar de passagem entre os estados humanos e supra-humanos, o acesso aos estados superiores do ser.
(SFCS, cap. VIII, “A ideia do Centro nas tradições antigas”, cap. A Árvore do Mundo”, AEPT, cap. VIII, “RGSC, cap.
Veja Eixo Mundial, Sarça Ardente, Lodge, Shaddai.