O símbolo do “Globo do Mundo”, composto pelo signo hermético do reino mineral sobre o qual está colocada uma Cruz que, nas antigas representações do Crisma simples (ou seja, as iniciais gregas cruzadas com o nome de Cristo I e X, Iêsous Christos), estava muito próxima do número 4, é a representação do poder temporal e espiritual, da Majestade divina e do Juízo Final, do domínio supremo, ainda mais quando é colocada, como às vezes pode ser visto, nas mãos do Cristo menino. Também devemos observar que a Cruz que encima o Globo é o símbolo da Ordem dos Cartuxos, com o lema: “Stat Crux dum volvitur orbis”. Observe a estreita relação entre esse símbolo e o do imperador, uma relação que, de acordo com Guénon, provavelmente não é resultado de uma simples coincidência.
(EFMC, t. II, “O Crisma e o Coração nas Antigas Marcas Corporativas”. RGSC, cap. IX, “A Árvore do Meio”. SFCS, cap. LVIII, “Janua Coeli”.)